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Presidente do TikTok após restrições dos EUA: “Não vamos a lugar nenhum”

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O presidente-executivo do TikTok disse nesta quarta-feira que a empresa espera vencer um processo para bloquear uma lei sancionada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que, segundo ele, poderá proibir no país o aplicativo usado por 170 milhões de norte-americanos.

“Fiquem tranquilos – não vamos a lugar nenhum”, afirmou Shou Zi Chew, em um vídeo publicado momentos depois de Biden sancionou a lei que dá à ByteDance, controladora do TikTok, 270 dias para vender sua participação nos ativos norte-americanos do app sob pena de ser proibido no país.

“Os fatos e a Constituição (dos EUA) estão no nosso lado e esperamos prevalecer novamente”, afirmou.

A sanção da lei por Biden marca como prazo 19 de janeiro para a venda – um dia antes de seu mandato terminar, mas o prazo pode ser ampliado por três meses se o governo dos EUA entender que a ByteDance está progredindo nos esforços.

Biden enfrentará Donald Trump na eleição presidencial de novembro.

Em 2020, a tentativa de Trump de proibir o TikTok e o WeChat, controlado pela chinesa Tencent, nos EUA foi bloqueada por tribunais do país.

Chew acrescentou: “Não se deixem enganar: isso é uma proibição ao TikTok”. Ele enfatizou que o TikTok continuará operando, enquanto a empresa contesta as restrições.

Impulsionado por alegações de parlamentares dos EUA de que a China poderia acessar dados de norte-americanos ou vigiá-los com o aplicativo, o projeto de lei foi aprovado no final da terça-feira por uma ampla maioria no Senado. A Câmara já havia aprovado o texto no sábado.

O TikTok deve questionar a lei com base na Primeira Emenda da Constituição dos EUA, e usuários do TikTok também devem entrar com ações judiciais. Um juiz federal do Estado norte-americano de Montana bloqueou uma proibição estadual contra o aplicativo em novembro, citando fundamentos de liberdade de expressão.

A União Americana pelas Liberdades Civis disse que proibir ou exigir que a participação seja vendida estabeleceria um “alarmante precedente global para controle excessivo de governos sobre plataformas de redes sociais”.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Presidente do TikTok após restrições dos EUA: “Não vamos a lugar nenhum” no site CNN Brasil.


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